Os precatórios são um bom investimento em 2025 para diversificar o portifólio de aplicações. Os valores iniciais são ligados à taxa Selic, com incidência de correção monetária no decorrer do processo de pagamento, além de ter o deságio como margem de lucro ao investidor.
Entre as diversas possibilidades de aplicações financeiras disponíveis no mercado brasileiro, os precatórios são um das opções de investimento disponíveis aos investidores. A aplicação ocorre mediante aquisição de um título em processo de pagamento, pela negociação com o credor original que cede a titularidade.
Como qualquer investimento, os precatórios trazem possibilidades e desafios, com destaque para a valorização do título e correção monetária incidente sobre o valor inicial, sem altos riscos de crédito. Sendo uma tendência em 2025, estima-se que a rentabilidade média chegue a 22% ao ano.
Então, para saber se precatórios são um bom investimento em 2025, preparamos este conteúdo para responder a esta e às demais dúvidas. Por isso, continue conosco até o final e boa leitura.
Sumário
O que são precatórios?
Precatórios são títulos de crédito obtidos a partir de ações judiciais ganhas contra órgãos e instituições públicas, em instância municipal, estadual ou federal, sem possibilidade de recorrer. Dessa maneira, o precatório reconhece que existe uma dívida entre o ente público para com um cidadão ou empresa privada.
Após a decisão do juiz, há inserção do precatório na Lei Orçamentária Anual (LOA), iniciando o processo de pagamento. Contudo, a quitação não é imediata, mas segue uma ordem de preferências e prioridades baseadas em características do precatório e do próprio credor.
Com uma fila de pagamento extensa, é comum que o pagamento do precatório ocorra fracionada, em parcelas que se estendem por longos anos — chegando até em décadas. Por isso, muitos credores optam pela negociação de seus títulos, em vias de antecipar o pagamento.
Precatórios são um bom investimento em 2025?
Sim, os precatórios são um bom investimento em 2025, trazendo oportunidades interessantes de aplicações para os investidores que desejam diversificar seu repertório. Com um mercado de precatórios crescente no Brasil, as possibilidades de investimento se tornam ainda mais atrativas.
Neste contexto, as principais vantagens de investir em precatórios são:
- Baixo risco de crédito.
- Rentabilidade do título, com potencial de ganho sobre a quantia original aplicada.
- Correção monetária e juros de mora.
- Diversificação da carteira de investimentos.
O investimento em precatórios tem rentabilidade atrelada à taxa Selic, sendo títulos híbridos. Uma vez que possui valor determinado, o risco de crédito e de oscilação são baixos.
Além disso, conhecer os riscos do investimento é fundamental, sendo eles:
- Risco de liquidez.
- Atraso no pagamento.
- Avaliação do precatório.
A variação do risco depende da instância da fonte pagadora — afinal, os estados demoram mais para quitar seus precatórios, enquanto a Federação paga em um tempo menor.
Como funciona o investimento em precatórios?
O investimento em precatórios consiste na aquisição de um título de crédito por um investidor interessado. Assim, ele recebe a titularidade do precatório e repassa a quantia acordada ao credor original, assumindo seu lugar na fila de pagamento e aguardando a quitação.
A venda do precatório ocorre por um valor inferior ao total pago referente a ele. Dessa forma, a diferença entre a quantia paga na aquisição e o recebido pelo pagamento do título é a margem de lucro do investidor.
Para tanto, recomenda-se que o investidor e o credor realizem a transação com o auxílio de um advogado ou recorram a uma empresa especializada, que ajuda a mediar as etapas.
Leia também: É seguro investir em precatório? Descubra aqui.
Como investir em precatórios?
Os investidores interessados dispõem de três maneiras de investir em precatórios:
- Compra direta: o investidor negocia diretamente com o credor.
- Aquisição indireta: empresas, como o Precatório Shop, auxiliam os investidores na aquisição dos títulos.
- Fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs): para os que buscam investir em precatórios e outros ativos, para diversificação e gestão profissional da carteira.
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